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Raízen tende a melhorar percepção de risco após trimestre ruim

A Raízen registrou um prejuízo líquido de R$ 2,514 bilhões, muito superior à estimativa do Banco Safra de R$ 30 milhões; banco vê perspectiva de redução de alavancagem

Imagem de caminhão e tanques de combustíveis ao fundo, alusivo à base de distribuição de Raízen, Ipiranga e Vibra Energia

O principal desafio da Raízen continua sendo seu alto nível de endividamento | Foto: Getty Images

A Raízen (RAIZ4) reportou um conjunto fraco de resultados operacionais no quarto trimestre de 2025 (4º trimestre do ano-safra 2024/25), com um EBITDA ajustado de R$1,721 bilhão, comparado à previsão do Banco Safra de R$2,694 bilhões, e uma queda de 53% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, refletindo os menores volumes vendidos de açúcar, etanol e combustíveis e uma menor contribuição das atividades de trading, enquanto o desempenho mais fraco do que o esperado no segmento de açúcar e renováveis foi responsável pela maior parte da diferença em relação às nossas estimativas de EBITDA ajustado.

A Raízen registrou um prejuízo líquido de R$ 2,514 bilhões (vs. estimativa do Banco Safra de R$ 30 milhões), comparado a um prejuízo de
R$ 879 milhões reportado no ano passado.

Saiba mais

Raízen piora resultados e eleva despesas

Além dos resultados operacionais mais fracos e das maiores despesas financeiras líquidas, esse valor também inclui efeitos não recorrentes decorrentes das atividades de trading, que foram parcialmente compensados por menores despesas com depreciação e amortização (D&A) e impostos.

Por outro lado, a Raízen reportou um fluxo de caixa de financiamento (FCF) positivo de R$ 6,280 bilhões, embora comparado aos R$14,1 bilhões reportados no ano passado.

Essa queda foi provocada por uma redução no fluxo de caixa operacional, que foi parcialmente compensada por menores desembolsos
de capex a/a, segundo os analistas do Banco Safra.

O principal desafio da Raízen continua sendo seu alto nível de endividamento e, à medida que as iniciativas da nova gestão em simplificação corporativa e alocação disciplinada de capital se refletem na geração de caixa e na redução da alavancagem, a percepção de risco deve melhorar ao longo do tempo.

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