Em julho de 2025, o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos agroalimentares brasileiros por parte dos Estados Unidos acendeu um alerta para cadeias exportadoras fundamentais do país.
Café, suco de laranja, carne bovina e frutas frescas — setores em que o Brasil é líder global — estão no centro dessa tensão.
Os reflexos já são sentidos:
- No café, os EUA respondem por 16% das exportações brasileiras. A tarifa pressiona margens e exige reposicionamento logístico.
- O suco de laranja, onde o Brasil detém 77% do mercado global, pode ter impactos significativos na indústria.
- A carne bovina, com 8,7% das exportações direcionadas aos EUA, pode sofrer redirecionamentos comerciais
- Frutas frescas, com alto valor agregado, enfrentam barreiras logísticas mais rígidas e sensibilidade imediata a tarifas.
Mais que um desafio comercial, o episódio reforça a necessidade de:
- Diversificação de mercado
- Governança comercial ativa
- Uso de instrumentos de proteção de margem
- Inteligência estratégica no agro
O momento pede resposta rápida, técnica e coordenada dentro e fora das propriedades.
Que instrumentos de proteção seu negócio está utilizando? Como sua governança está preparada para reagir a esse novo cenário?