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Ricardo Leite

Impacto do tarifaço dos EUA no agronegócio

Café, suco de laranja, carne bovina e frutas frescas — setores do agronegócio em que o Brasil é líder global — estão no centro da tensão causada pelas tarifas de Donald Trump

agronegócio

O momento pede resposta rápida, técnica e coordenada dentro e fora das propriedades | Foto: Getty Images

Em julho de 2025, o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos agroalimentares brasileiros por parte dos Estados Unidos acendeu um alerta para cadeias exportadoras fundamentais do país.

Café, suco de laranja, carne bovina e frutas frescas — setores em que o Brasil é líder global — estão no centro dessa tensão.

Os reflexos já são sentidos:

  • No café, os EUA respondem por 16% das exportações brasileiras. A tarifa pressiona margens e exige reposicionamento logístico.
  • O suco de laranja, onde o Brasil detém 77% do mercado global, pode ter impactos significativos na indústria.
  • A carne bovina, com 8,7% das exportações direcionadas aos EUA, pode sofrer redirecionamentos comerciais
  • Frutas frescas, com alto valor agregado, enfrentam barreiras logísticas mais rígidas e sensibilidade imediata a tarifas.

Mais que um desafio comercial, o episódio reforça a necessidade de:

  • Diversificação de mercado
  • Governança comercial ativa
  • Uso de instrumentos de proteção de margem
  • Inteligência estratégica no agro

O momento pede resposta rápida, técnica e coordenada dentro e fora das propriedades.
Que instrumentos de proteção seu negócio está utilizando? Como sua governança está preparada para reagir a esse novo cenário?


Executivo de finanças com especialização em Inovação pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology). Superintendente executivo do Safra Empresas.

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