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BTG Pactual avança no mercado de capitais e gestão de fortunas

Com as recentes aquisições do FIS Privatbank, M.Y. Safra, Sertrading e Julius Baer, BTG Pactual avança em clusters como pessoas físicas de alto patrimônio e multi-family offices

Fachada do BTG Pactual, que teve preço-alvo de ações revisado

Cenário macroeconômico não deverá ser suficiente para travar o crescimento dos lucros do BTG, segundo especialistas do Safra | Foto: Divulgação

O BTG Pactual (BPAC11) vem melhorando ativamente sua operação no mercado de capitais e no banco de atacado,
bem como expandindo o alcance e as capacidades dos clientes fora do Brasil, segundo relatório do Banco Safra para clientes investidores.

Com as recentes aquisições do FIS Privatbank, M.Y. Safra Bank, Sertrading e Julius Baer Brasil, o banco avança em clusters importantes como pessoas físicas de alto patrimônio e multi-family offices, bem como serviços para impulsionar sua operação de gestão de fortunas (wealth management).

O cenário macroeconômico não deverá ser suficiente para travar o crescimento dos lucros, segundo os especialistas do Safra. As condições no mercado de capitais brasileiro têm sido desafiadoras devido ao aumento contínuo das taxas de juros.

Saiba mais

A atividade em DCM (Debt Capital Markets, ou mercados de capital de dívida) deverá contrair cerca de -20% na comparação anual e pressionar as linhas relacionadas ao banco de investimento.

Neste cenário desafiador, o Safra avalia que o BTG poderá continuar a superar nomes relacionados ao mercado de capitais no crescimento dos resultados, pois considera que o banco tem uma base mais sólida dada a sua plataforma de negócios diversificada, sem mencionar um histórico extremamente positivo construído no último alguns anos.

Safra revisa estimativas e reduz preço-alvo do BTG Pactual

O BTG Pactual provou ser um negócio consistente, sendo capaz de expandir o ROE e o lucro líquido em condições de mercado desafiadoras, segundo o Banco Safra.

Para 2025, o Safra espera que o BTG aumente as receitas em 15% na comparação anual, impulsionado pelo crescimento na gestão de ativos e patrimônio acima de +20%, em comparação ao ano passado, levando a um lucro líquido de R$ 14,256 bilhões (ROE ajustado de 23,2%), +15% A/A, -1,4% vs. consenso do mercado.

Isso implica uma revisão de -5% em relação à última estimativa do Safra, que considerou um cenário macro totalmente diferente no Brasil.

Para 2026, o Safra projeta lucro líquido de R$ 16,483 bilhões (ROE ajustado de 23,2%), também crescendo +15% A/A, esperando melhores perspectivas para Investment Banking e Sales & Trading.

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