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Resolução do Conselho Monetário Nacional favorece bancos

Medida é positiva para as instituições financeiras e beneficia especialmente as ações do Banco do Brasil, Bradesco e Santander, e é neutra para o Itaú

Prédios vistos do chão

Na avaliação do Banco Safra, a notícia surpreende, pois não havia indícios de que o Banco Central do Brasil adotaria uma postura mais flexível em relação à implementação da Resolução nº 4.966| Foto: Getty Images

O Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Brasileiro (CMN) aprovaram na noite de segunda-feira (23) a Resolução CMN nº 5.199. Ela estabelece um período de transição para o impacto integral do capital regulatório relacionado à implementação da Resolução nº 4.966, que terá efeito a partir de 1º de janeiro de 2025.

Assim, o ajuste negativo que se esperava aplicar ao capital regulatório das instituições financeiras será eliminado gradualmente, ou seja, reduzido em 75%/50%/25% em 2025/26/27, respectivamente, atingindo o nível pleno apenas em 2028.

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Resolução beneficia ações dos bancos

Na avaliação do Banco Safra, a notícia surpreende, pois não havia indícios de que o Banco Central do Brasil adotaria uma postura mais flexível em relação à implementação da Resolução nº 4.966.

O Safra analisa a notícia como positiva para os bancos, especialmente para o Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB4) dentro dos bancos sob sua cobertura (neutro para o Itaú Unibanco (ITUB4).

Embora a maioria dos bancos ainda não tenha divulgado quaisquer previsões sobre os impactos no capital regulatório trazidos pela Resolução nº 4.966, em 2025 tais impactos estarão agora limitados a 25% das expectativas iniciais, o que reduz uma das preocupações de curto prazo que têm vem pesando no setor.

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