A agência reguladora federal de águas e a agência estadual de São Paulo decidiram reduzir a vazão da Sabesp (SBSP3) nos reservatórios do Cantareira de 31 m³/s para 27 m³/s, como medida de economia de água. A decisão foi anunciada no dia 29 de agosto.
A companhia pode, contudo, aumentar a captação da represa Jaguari para atingir os 33 m³/s autorizados em sua área de concessão e assim atender à demanda.
Essa medida, somada à redução da pressão da água durante a noite, deve ajudar a reduzir a velocidade de queda dos níveis do Cantareira.
Segundo relatório dos especialistas do Banco Safra, o cenário-base para a companhia não muda. A Sabesp e o governo de São Paulo estão adotando medidas em linha com as regras implementadas após a crise hídrica de 2013–2014.
Com os níveis atuais dos reservatórios, mesmo em cenário seco, a situação segue administrável, podendo ser controlada com maior flexibilidade do sistema de abastecimento.
O Banco Safra mantém recomendação de Compra para a Sabesp, apoiada principalmente em seu valuation, boas perspectivas de desempenho de custos e incorporação de capex nas próximas revisões tarifárias após a privatização. Os especialistas vêem risco de alta nas estimativas, justificado pela recuperação mais rápida que o esperado.