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Petrolífera Prio tem forte perspectiva de geração de caixa

Banco Safra mantém uma visão positiva sobre a PRIO, sustentada principalmente pela forte perspectiva de geração de caixa nos próximos anos


Os resultados operacionais da PRIO (PRIO3) no segundo trimestre de 2025 confirmaram novamente as tendências indicadas de produção e comercialização, com um EBITDA ajustado (excluindo IFRS16) de US$ 276 milhões — 38% abaixo do trimestre anterior, mas 3% acima da estimativa do Banco Safra.

A queda acentuada trimestre a trimestre foi causada por uma combinação de redução de 11% nos preços do Brent e 20% menos comercializações.

O lucro líquido foi de US$ 154 milhões, comparado aos US$ 345 milhões reportados no primeiro trimestre (quando um crédito fiscal significativo foi reconhecido).

A diferença em relação à nossa estimativa de prejuízo líquido de US$ 20 milhões se deve principalmente ao efeito positivo de imposto diferido de US$ 175 milhões e à depreciação e amortização (D&A) abaixo do esperado.

A PRIO reportou um fluxo de caixa livre (excluindo aquisições) de US$ 101 milhões, comparado aos US$ 162 milhões do trimestre anterior. Incluindo o pagamento pela aquisição de Peregrino, o consumo de caixa foi de US$ 234 milhões, principal fator que levou a alavancagem da PRIO a subir de 1,3x para 1,8x.

No entanto, o Safra não vê esse nível como preocupante, pois a PRIO deve reduzir sua alavancagem rapidamente. Apesar dos resultados fracos no 2T e dos recentes contratempos na produção — que colocam em risco a capacidade da empresa de atingir nossa meta de produção de 119 mil barris equivalente de petróleo por dia (boepd) para o ano —, o Banco Safra mantém uma visão positiva sobre a PRIO, sustentada principalmente pela forte perspectiva de geração de caixa nos próximos anos.


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