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Preço da ação da petroleira PRIO continua sob pressão

A PRIO está enfrentando uma série de desafios operacionais que estão tendo um impacto negativo nos lucros, segundo avaliação dos especialistas do Banco Safra


A petroleira PRIO (antiga petroRio) registrou resultados fracos no terceiro trimestre de 2024, com EBITDA ajustado (ex IFRS16) de US$ 328 milhões, 40% menor t/t e 11% abaixo da previsão do Banco Safra.

O desempenho trimestral foi impulsionado por uma queda de 24% nas vendas, refletindo a diminuição sequencial de 22% na produção para 70,3 mil barris de óleo dia, juntamente com uma queda de 8% nos preços médios do Brent.

A diferença em relação à previsão deveu-se principalmente a custos e despesas em dinheiro e royalties superiores ao previsto.

O lucro líquido de US$165 milhões foi 6% acima da estimativa do Safra, mas caiu 40% no primeiro trimestre, pois os resultados operacionais mais fracos e as despesas financeiras líquidas aumentadas foram parcialmente compensadas por impostos e depreciação menores.

A PRIO está enfrentando uma série de desafios operacionais que estão tendo um impacto negativo nos lucros e resultam
principalmente de atrasos na obtenção de licenças e aprovações ambientais, que está demorando mais do que o esperado.

Na avaliação do Banco Safra, a empresa pode começar a ver melhorias na produção não muito depois que essas licenças e aprovações forem concedidas, mas, até lá, o preço das ações pode permanecer sob pressão.


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