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Itaúsa não espera impacto da tributação de dividendos

Itaúsa não espera impacto da tributação sobre dividendos, dado que a proposta se refere apenas a pessoas físicas, sem efeito em cascata


A Itaúsa (ITSA4) realizou seu Investor Day na última sexta-feira (3), com a presença de Alfredo Setubal (CEO) e Priscila Grecco (CFO). Os especialistas do Banco Safra destacam os principais destaques do evento.

Desconto da holding atualmente em 25%, próximo das máximas de cinco anos

Utilizando o valor líquido ativo (NAV) para todas as empresas do portfólio, a gestão estima um desconto adicional de 3 p.p.–4 p.p. decorrente dos valores justos das empresas não listadas (especialmente a Aegea).

Ineficiência fiscal próxima de ser eliminada

A empresa continua confiante de que a reforma tributária brasileira, que entrará em vigor no início de 2027, eliminará a ineficiência fiscal relacionada à cobrança de PIS/COFINS sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP) recebidos, que reduz a geração anual de caixa em R$600 milhões–R$700 milhões.

A reforma já foi aprovada como emenda constitucional (PEC), e a gestão considera improvável a reversão da proposta. Uma vez eliminada a ineficiência, a Itaúsa se beneficiará de uma geração adicional de caixa de R$600–R$700 milhões, que, se não for usada para outro fim específico, poderá ser destinada ao aumento do payout.

Quanto à introdução da tributação sobre dividendos, a Itaúsa não espera impacto, dado que a proposta se refere apenas a dividendos distribuídos a pessoas físicas, sem efeito em cascata.


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