A Cosan (CSAN3) reportou um EBITDA sob gestão de R$ 5,0 bilhões no primeiro trimestre de 2025, ficando 16% abaixo da estimativa do Banco Safra e 30% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior — refletindo principalmente os resultados mais fracos de Raízen, Rumo e Moove —, parcialmente compensados pelos números mais fortes de Compass e Radar.
O prejuízo líquido na holding foi de R$1,8 bilhão, em comparação com um prejuízo de R$192 milhões reportado no primeiro trimestre de 2024. Esse resultado reflete, em grande parte, a queda nos ganhos de equivalência patrimonial, devido ao desempenho operacional mais fraco das empresas investidas e ao aumento das despesas tributárias.
Por outro lado, o índice de cobertura de juros foi de 1,2x nos últimos 12 meses, acima dos 1,1x registrados no quarto trimestre de 2024, resultado de uma combinação entre estabilidade no recebimento de dividendos e redução nos pagamentos de juros — reflexo da diminuição da dívida bruta com o uso dos recursos provenientes da venda da participação da Cosan na Vale.