Quanto à farmacêutica BLAU (BLAU3), a empresa teve um trimestre fraco, com vendas estáveis em relação ao ano anterior e lucro líquido abaixo do esperado (-20% vs. Safra), apesar da maior eficiência operacional e de um EBITDA 298 pontos-base acima das estimativas do Safra.
BLAU3: Trimestre fraco com lucro líquido abaixo do esperado, apesar de maior eficiência operacional. Receita líquida: R$465 milhões, estável A/a (6% abaixo da estimativa), devido a:
- (i) Restrições de capacidade para produtos do mercado institucional.
- (ii) Ausência de receita da divisão Hemarus (plasma), por falta de parceiro operacional.
- (iii) Divisão estética enfrentou base de comparação difícil no 1T25. (iv) Lucro bruto: R$187 milhões (+10% A/a, 5% abaixo da estimativa), com margem bruta de 40,2% (+374bps A/a, 54bps acima da estimativa), impulsionada por: Dinâmica favorável de preço-volume. Maior eficiência produtiva, especialmente na planta de Bérgamo.
Margem EBITDA: Expansão de 798bps A/a, devido à margem bruta mais forte e menores despesas (P&D e PDA).
Lucro líquido: R$63 milhões (+22% A/a, mas 20% abaixo da estimativa do Safra), devido ao desempenho operacional mais fraco e maiores despesas financeiras e impostos.
Dívida líquida: R$168 milhões no 2T25 vs. R$143 milhões no 2T24 — queima de caixa de apenas R$25 milhões nos últimos 12 meses.