O EBITDA comparável da Suzano (SUZB3) no 3T25 foi de R$ 5,2 bilhões, 3% acima da estimativa do Safra de R$ 5,1 bilhões e em linha com o consenso compilado pela companhia de R$ 5,2 bilhões.
Os resultados de celulose superaram a projeção do Safra principalmente devido a despesas gerais e administrativas (SG&A) menores que o esperado.
Os resultados de papel ficaram abaixo das estimativas em razão de menores volumes embarcados e maior custo por tonelada (COGS).
Perspectivas para a ação da Suzano (SUZB3)
O Banco Safra espera resultados mais fracos no 4T25, já que os preços da celulose trazem pouco alívio, o EBITDA de papel deve cair e o real tende a se fortalecer, com visões mistas sobre o custo de caixa por tonelada (COGS/t) da celulose.
Os embarques de celulose podem cair devido a mais paradas de manutenção em relação ao 3T, quando não houve nenhuma.
Os preços de BHKP na China podem permanecer praticamente estáveis em US$, já que o preço médio realizado no 3T25 de US$ 524/t está em linha com o preço spot de US$ 525/t.
O Safra acredita que os custos (ex: manutenção) devem cair sequencialmente no 4T, mas provavelmente aumentarão se incluídos os custos de manutenção.
Os resultados de papel devem cair devido à sazonalidade. Os analistas do Safra questionam se a Suzano conseguirá manter sua orientação de capex para o ano, que implica uma forte queda trimestre a trimestre.
A visão do Safra sobre os resultados é Neutra. Com leve superação no EBITDA, maior em celulose e menor em papel, e fluxo de caixa livre (FCF) em linha.