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Como se precaver contra o golpe da maquininha de cartão

Federação Brasileira de Bancos divulga alerta sobre como identificar e evitar o golpe da maquininha de cartões de débito e crédito, em suas diferentes modalidades

Golpe da maquininha

Ao fazer pagamento em maquininhas de entregadores ou prestadores de serviços, evite entregar o cartão e faça você mesmo a operação, tomando cuidado ao digitar a senha| Foto: Getty Images

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou alerta sobre quadrilhas de criminosos que utilizam falsos entregadores para aplicar golpes com cartões de débito e crédito.

As ações acontecem com entregas de comida, falsos presentes de aniversário, brindes e até exames médicos. Os bandidos também estão enganando os clientes fingindo que são falsos taxistas em corridas que são iniciadas na rua, em locais de grande movimento, segundo a associação que representa as instituições financeiras.

Bandidos enganam clientes em ações criminosas com maquininhas com o visor danificado e trocas de cartões de débito e crédito em falsas entregas.

No caso do golpe em entregas, após descobrir dados pessoais, o bandido entra em contato com a vítima usando nome de empresas conhecidas. Ele informa que têm algo para entregar e insiste para que a pessoa receba o item pessoalmente. Este tipo de golpe tem diversas variações, sob pretextos diversos.

O comum em todas as abordagens é que a entrega do item fica condicionada a uma taxa, em que a exigência é o pagamento somente com cartão.

Criminosos também estão se passando por falsos taxistas para cometerem crimes e usam veículos com placas adulteradas e luzes de táxi, aproveitando-se da pressa e distração do passageiro. Quando o cliente vai pagar a corrida, o bandido diz que só aceita pagamento com cartão físico, e descarta Pix ou cartão de aproximação.

Saiba mais

Como evitar o golpe da maquininha de cartão

  1. Maquininha quebrada/visor danificado

    O golpista dá para a vítima uma maquininha com o visor danificado ou se posiciona de uma forma que a vítima não veja o preço cobrado na tela. O valor inserido é bem superior ao pedido e o cliente só percebe que fez um pagamento maior depois de um tempo.

    “Não passe seu cartão em telas com defeito. É golpe. Se acontecer essa situação com você, não aceite fazer pagamentos”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban.

    1. Golpe da troca do cartão

    O golpista presta atenção quando você digita sua senha na maquininha de compra e depois troca o cartão na hora de devolvê-lo. Com seu cartão e senha, faz compras usando o seu dinheiro.

    “Quando você for fazer uma compra com seu cartão físico, lembre-se: sempre confira o valor na tela da maquininha, sempre confira se o cartão que te devolveram é o seu mesmo e sempre passe você o cartão na maquininha. Não entregue cartões para ninguém”, afirma Walter Faria.

    Para evitar estes golpes, a Febraban recomenda:

    • Não aceite realizar pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado, impedindo que você veja o valor real que está pagando
    • Ao digitar a senha, garanta que não esteja visível para quaisquer pessoas ao seu redor
    • Ao fazer pagamento em maquininhas de entregadores ou prestadores, nunca entregue seu cartão, sempre faça o processo você mesmo
    • Como medida de segurança, ative o SMS de mensagens de alerta de transações realizadas disponibilizado pelos bancos para monitorar as transações em tempo real
    • Nunca aceite presentes e brindes inesperados, sem saber quem realmente mandou
    • Não forneça dados pessoais em links enviados pela internet de supostas promoções e tenha muito cuidado ao preencher cadastros na internet
    • Para se proteger do golpe do falso taxista, se possível, pegue um táxi por aplicativo e faça o pagamento antecipado pelo app. Ou ainda pegue um táxi somente num ponto credenciado

    A Febraban alerta que no caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, além do registro de um boletim de ocorrência junto às autoridades policiais.

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