10 ações recomendadas para o mês de junho
Carteira automática do Banco Safra tem ajustes para o mês de junho. Confira a lista completa!
02/06/2025Entraram na carteira Iguatemi (IGTI11), Marcopolo (POMO4), Equatorial (EQTL3), Smart Fit (SMFT3). I Foto: Getty Images
O Banco Safra ajustou a Carteira Top 10 Ações recomendada para o mês de junho. Petrobras e Telefônica Brasil foram reduzidas, e foi realizada a troca de Multiplan por Iguatemi, de JBS por Marcopolo, Copel por Equatorial e Grupo Mateus por SmartFit.
A redução de Petrobras tem como objetivo adequar o peso da ação ao índice, e o peso de Telefônica Brasil foi ajustado para refletir o nível de defensividade considerado adequado para o momento de mercado. Multiplan foi considerada bem precificada no momento, o que abriu espaço para a adição de Iguatemi à carteira — papel que teve desempenho inferior ao de seus pares, mas que apresenta potencial de recuperação e alinhamento.
Devido ao evento societário de listagem nos EUA, JBS foi removida da carteira, sendo substituída por Marcopolo. A fraca performance após os resultados do 1T25 foi considerada exagerada, e são esperados resultados mais fortes ao longo do ano, o que pode levar à reprecificação da ação em linha com as estimativas de lucro.
Após a forte performance de Copel, foi realizada a realização de lucros e a abertura de espaço para Equatorial, que apresenta potencial de crescimento com a participação na Sabesp e continuidade de bons resultados, impulsionados pelo controle de custos.
A participação em Grupo Mateus foi substituída por SmartFit. Ambas as teses são consideradas atrativas, mas SmartFit apresenta melhores perspectivas para o curto e médio prazo, com expectativa de continuidade dos bons resultados no segundo trimestre.
Com isso, o mês de junho se inicia com um beta de 1,03 (ante 0,90 em maio).
Carteira Top 10 Ações do Safra tem execução automática
A Carteira Top 10 Ações tem execução automática, ou seja, o investidor faz a aplicação inicial e o rebalanceamento mensal fica por conta dos especialistas da Safra Corretora, a melhor do Brasil para quem investe em ações, segundo o ranking da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 2025, o Safra foi eleito o melhor banco para quem investe em fundos de ações, segundo a FGV.
No mês de maio, a Carteira Top 10 Ações do Banco Safra alcançou valorização de 4,21%, mais de 3,7 vezes superior ao CDI (1,14%). No ano, a valorização chega a 13,41 %.

Composição da Carteira Top 10 Ações para o mês de junho
Iguatemi (IGTI11)
Shoppings
Iguatemi foi incluída na carteira Top 10 Ações. A exposição ao papel é considerada atrativa no momento, com destaque para o portfólio premium da companhia e a boa performance de vendas em seus shoppings, fatores que devem continuar proporcionando poder de negociação com os inquilinos. Isso tende a resultar em crescimento real de aluguel e desempenho positivo das ações. IGTI negocia a um FFO yield de 11,1% para 2025, representando um prêmio de 3,9 pontos percentuais sobre a taxa da NTNB.
Marcopolo (POMO4)
Bens de Capital
Marcopolo foi incluída na carteira Top 10 Ações. A companhia é vista como uma excelente opção no setor de bens de capital, impulsionada pela necessidade de renovação da frota de ônibus no país, o que deve favorecer suas vendas. Destaca-se também a diversificação geográfica da empresa, com operações em nove países. POMO4 é considerada um player resiliente, com baixa alavancagem (Dívida Líquida/Ebitda de 0,5x) e atualmente negocia a 4,0x o EBITDA projetado para 2025, abaixo da média histórica de 8,5x.
Equatorial (EQTL3)
Utilidades Básicas
Equatorial foi incluída na carteira Top 10 Ações. A expectativa é de continuidade dos bons resultados, impulsionados tanto pela participação na Sabesp quanto pela eficiente alocação de recursos e controle de custos. A empresa negocia a uma TIR real atrativa de 10% ao ano, sendo considerada uma adição adequada ao portfólio.
Smart Fit (SMFT3)
Varejo
Smart Fit foi incluída na carteira Top 10 Ações. A companhia é líder no segmento de academias na América Latina, com cerca de oito vezes o tamanho do segundo maior concorrente, além de ser a quarta maior do mundo em número de alunos. A empresa apresenta forte desempenho, com ritmo acelerado de abertura de novas unidades, aumento de alunos por academia e ticket médio mais elevado, o que tem impulsionado a receita e a lucratividade. SMFT negocia a 6,2x o Ebitda projetado para 2025, representando um desconto em relação à média histórica de 11,2x.
Cury (CURY3)
Construtoras
Cury foi mantida na carteira recomendada. A expectativa é de que a companhia continue entregando um dos melhores resultados da indústria. Seu longo histórico de desenvolvimentos rentáveis e a capacidade de operar uma ampla gama de produtos, tanto no programa Minha Casa Minha Vida quanto no sistema SBPE, com padrões operacionais de destaque, reforçam sua posição no setor. Adicionalmente, são esperados dividendos em torno de 7,4% para 2025.
Itaúsa (ITSA4)
Serviços Financeiros
A exposição a Itaúsa foi mantida. A companhia reflete o bom momento de resultados do Itaú, enquanto seus múltiplos de negociação permanecem abaixo da média histórica. Itaú é considerado o nome de maior qualidade dentro do setor bancário, devido à sua resiliência em ciclos monetários mais apertados, capacidade de inovação e aumento de rentabilidade, além de apresentar melhor controle dos indicadores de qualidade de crédito em comparação aos pares.
Petrobras (PETR4)
Óleo & Gás
A exposição a Petrobras foi reduzida. Apesar da expectativa de resultados robustos no curto e médio prazo e da boa capacidade de distribuição de dividendos, a decisão visa adequar o peso da ação na carteira. PETR continua oferecendo um valuation atrativo, negociando com desconto em relação às pares internacionais e à sua média histórica.
Porto Seguro (PSSA3)
Serviços Financeiros
Porto Seguro foi mantida na carteira Top 10 Ações. A companhia apresenta forte momento de resultados, com crescimento expressivo nos lucros nos últimos trimestres e guidance sólido para o ano, o que sustenta a alocação. O valuation atrativo (~10,2x P/L 2025e) reforça o bom potencial do papel, com expectativa de dividend yield de 3,7% para 2025.
Vale (VALE3)
Mineração & Siderurgia
A exposição a Vale foi mantida na carteira. Além de contribuir para a indexação do portfólio, o cenário é mais positivo para a produção e os custos da empresa, com prêmios de minério de ferro potencialmente mais altos. O valuation relativamente mais barato em comparação às grandes mineradoras australianas, o leve posicionamento dos investidores e o desempenho inferior aos preços do minério de ferro sustentam a visão positiva. A gestão da companhia também é esperada manter uma abordagem favorável aos acionistas, com possibilidade de dividendos extraordinários ou recompra de ações.
Telefônica Brasil (VIVT3)
Telecomunicação
A exposição a Telefônica Brasil foi reduzida na carteira Top 10 Ações. A expectativa é de continuidade do bom momento de resultados em 2025, com ambiente competitivo favorável. Há também ganhos potenciais com a transição do regime de concessão para autorização, o que pode destravar valor significativo para a companhia. Além disso, a perspectiva de pagamento de dividendos é positiva, e VIVT negocia a um valuation considerado bastante atrativo.